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Casal constrói casa com árvore no meio da sala de estar, na PB

Um casal em Campina Grande decidiu construir a casa deles sem retirar uma árvore que cresceu no espaço onde seria a sala de estar da residência. José Lopes de Oliveira e Leninha Lopes resolveram adaptar o local sem mexer na mangueira que plantaram há 20 anos.

Tudo começou quando José e Leninha se casaram e foram morar em Campina Grande, em 1997. O casal plantou a árvore no jardim da antiga casa, mas com o passar do tempo os dois resolveram reformar a residência e construir uma nova sala de estar, sem remover a planta do local.

A árvore acabou virando “decoração” do cômodo. No meio do espaço, a mangueira se tornou a atração não só para quem visita o casal, mas para quem fica sabendo da história.

Já do lado de fora da casa, quem passa pela rua, no bairro Santa Cruz, vê parte da árvore cheia de manga no teto da residência.

“Eu fiz uma passagem no telhado para árvore. Lá em cima tem uma cobertura onde a água bate nela e cai para a laje”, conta José Lopes.

José Lopes logo conseguiu um jeito de construir o espaço sem retirar a árvore. Professor aposentado, ele mesmo desenhou o projeto da sala que permitiu ampliar a casa e manter a árvore no local. “A casa está segura porque a gente plantou a árvore bem funda e as raízes não alteram o piso” afirma José Lopes.

O resultado da ideia surpreende os vizinhos até hoje. “É uma coisa interessante, nunca tinha visto nada parecido. A gente se admira com a ideia”, diz Beatriz dos Santos, vizinha do casal.

O tronco da árvore acabou se tornando um ponto de decoração da sala. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o casal fez da planta a árvore de Natal da casa.

A árvore, que tem cerca de 10 metros de altura, é protegida por uma base de concreto no chão da sala. A planta está cheia de manga, que Dona Leninha colhe todos os dias e divide com a família.

“O desmatamento tá muito grande e a gente precisa da natureza. Por isso, aqui na minha casa, além dessa árvore, tem várias outras plantas”, destaca Leninha Lopes.

 

Fonte: Redação do portal Vale do Piancó Notícias com G1