A Paraíba gerou o 2º maior saldo de empregos formais dos últimos 12 anos no ano passado. É o que mostra os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados, nesta quinta-feira (30). Em 2024, o Estado criou 229.298 vagas contra 201.684 desligamentos, gerando um saldo de 27.614 postos com carteira assinada.
Conforme observou o ClickPB, na comparação com os últimos 12 anos, com base nos dados do Caged, o saldo de 2024 (27.614) ficou atrás apenas do ano de 2022 (35.217), quando houve a retomada econômica, com o fim da pandemia (Veja o gráfico).Os dois setores que mais contribuíram para o saldo do ano passado foram o de serviços (13.910) e o do comércio (6.358). O terceiro maior é do dinâmico setor da construção (4.865), enquanto a indústria gerou um saldo de 2.745. Apenas o setor da agropecuária foi o único com saldo negativo em 2024.
O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, revelou que o excelente saldo de emprego no ano passado na Paraíba refletiu a combinação positiva de indicadores econômicos (PIB, Varejo, Consumo das Famílias), além da força dos setores público e privado, o que elevou o indicador do emprego a um patamar mais alto ao longo dos doze meses.“É o segundo maior saldo de empregos em 12 anos e os dois maiores saldos do período são do mesmo governo estadual. Foram quase 28 mil famílias empregadas só em 2024 e mais de 113 mil em seis anos. A gestão fiscal do Governo da Paraíba, que anda de mãos dadas com a política de desenvolvimento regional, tem feito a diferença ao atrair mais empresas e mais negócios para o Estado, gerando mais empregos e renda ao paraibano e, assim, fazendo com que a roda da economia do Estado venha girando de forma mais intensa nos últimos anos. Nesse sentido, os investimentos públicos feitos com recursos próprios pelo nosso Governo em áreas estruturantes como estradas, adutoras, pontes e viadutos, porto, além de centenas de obras públicas importantes como, por exemplo, na saúde e na educação e em equipamentos têm contribuído para a geração de emprego”, apontou.Marialvo frisou ainda a parceria do Governo Estadual com o setor privado, que tem ampliado as oportunidades de trabalho para os paraibanos nas diversas regiões do Estado. “Setores como serviço, construção e comércio despontaram com mais força. A parceria com o setor privado fez com que a Paraíba se diferenciasse em oportunidades em comparação com os outros Estados, em especial na Região Nordeste. Enfim, o nosso governo trabalha exatamente para isso: gerar mais emprego e renda e melhorar a qualidade de vida do povo paraibano”, destacou.Dos doze meses do ano passado, dez foram de saldos positivos, com destaque para o mês de agosto quando registrou maior saldo do ano (9.174 vagas). A geração de emprego formal na Paraíba cresceu 44,24%, na comparação de 2024 (27.614) sobre 2023 (19.144).O estoque de empregos formais da Paraíba, envolvendo os cinco setores da economia privada (serviços, comércio, indústria, construção e agropecuária), acumulou até dezembro do ano passado 514.919 vagas ativas, alta de 5,67% no estoque.Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego em 2024. Entre as Regiões, a Sudeste liderou o saldo com 779.170; enquanto a do Nordeste ficou em segundo com 330.901 postos. A região Sul, ficou em terceiro, com saldo de 297.955 postos, enquanto as regiões Centro-Oeste (137.327) e Norte (115.059) completam o quadro regional.O saldo de empregos em 2024 do País teve um crescimento de 16,5% em relação ao saldo registrado sobre o ano de 2023. Segundo o Novo Caged, que mede o emprego com carteira assinada, foram gerados 1.693.673 postos de trabalho, em 2024, contra 1.454.124, no ano de 2023.
Foto: divulgação / SECOM-PB
Por SECOM-PB