O corte de dinheiro das universidades públicas determinado pelo governo Bolsonaro deve afetar o ensino superior no Vale. A região tem dois polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece cursos superiores através do sistema de educação à distância desenvolvido por instituições universitárias públicas, a exemplo da UFPB.
Nos últimos 11 anos, os dois polos formaram centenas de professores no Vale em diversas áreas do conhecimento, a exemplo de matemática, ciências, letras, pedagogia, geografia e folosofia, mas a oferta de cursos em Itaporanga e Coremas, que são uma extensão das universidades públicas, pode ser reduzida com a decisão do governo de tirar dinheiro do ensino superior.
O corte de ao menos 30% também deverá afetar os institutos federais. Em Itaporanga, funciona um campus do IFPB, um instituto federal que oferece ensino técnico a centenas de jovens regionais e prepara-se para ofertar também ensino superior, mas o corte de verba pode acarretar problemas no custeio do funcionamento do campus e abortar projetos de expansão do ensino.