Neste domingo, dia 21, o agricultor aposentado e caseiro da Chácara Paizão, José Jó Saturnino, de 68 anos, residente no Sítio Lagoa de Favela, na zona rural de Patos, veio de táxi ao centro da cidade logo cedo da manhã fazer algumas compras numa panificadora.
O Sítio Lagoa de Favela fica próximo à empresa Pau Brasil, que fica às margens da BR 230, entre Patos e São Mamede.
Por volta das 8h30min do domingo ele pegou um mototaxista para voltar para o sítio. No caminho, nas proximidades do Sítio Pia, o idoso caiu pra trás, rolando na pista e parando no acostamento. Ele usava um capacete aberto e na queda sofreu uma pancada forte no rosto, tendo várias fraturas. O mototaxista não prestou socorro e simplesmente retornou para Patos, deixando o idoso caído e banhado em sangue. O mototaxista não pegou nem mesmo o capacete que lhe pertencia.
Um casal de irmãos vinham em um veículo logo atrás e presenciou a queda, parando em seguida para prestar socorro ao idoso. Esse casal de irmãos mora num sítio próximo ao idoso, e o conhecia, e de imediato ligou para a família, o Samu e a Polícia Rodoviária Federal. O idoso recebeu os primeiros atendimentos e foi encaminhado para o Complexo Hospitalar Patoense, onde está internado e, dadas às fraturas, será submetido a cirurgias.
Rosa Vinicius, filha do idoso, residente no São Sebastião, em Patos, está revoltada com a situação. Ela disse que seu pai é epiléptico, mas que não sofreu nenhum ataque na hora, segundo ele mesmo disse. “Até onde vai a maldade humana ??? Só isso que tenho a perguntar! Ou posso chamar de ser humano alguém que simplesmente deixa o outro caído sem pelo menos ligar para o SAMU? Mas uma coisa é certa: nada fica escondido para sempre!!!”, postou a filha nas redes sociais.
Ninguém sabe a identidade do mototaxista nem em qual praça ele trabalha.
Folha Patoense