Policial

Justiça condena delegada e escrivão a quatro anos de prisão por pedir dinheiro para arquivar inquérito, na Paraíba

A delegada Maria Solidade de Sousa e o escrivão de polícia Alexandre Pereira de Sousa foram condenados pelos crimes de concussão e exploração de prestígio. Os dois agentes de segurança foram sentenciados a quatro anos de prisão. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (7), em Alagoa Grande.

Segundo apurou o ClickPB, o Ministério Público acusou o delegado e o escrivão de cobrarem dinheiro para arquivar um processo criminal. O fato ocorreu no dia 10 de abril de 2021, na Delegacia de Polícia Civil da cidade de Guarabira. Na ocasião, os dois foram presos em flagrante.

“Receberam R$ 2.500,00, tirando proveito do cargo que ocupam, com a promessa de que arquivariam um inquérito policial que investigava um furto, instaurado em razão de uma mal-entendido, posteriormente solucionado entre as partes”, destacou a juíza Alessandra Varandas.

A pena aplicada para os dois réus foi de quatro anos de reclusão e 35 dias-multa. No cálculo da pena, a juíza computou o período de prisão já cumprido pelos condenados.

No caso do escrivão, resta o tempo de pena a cumprir de três anos e cinco meses de reclusão. Já no caso da delegada restam dois anos, seis meses e 12 dias de reclusão.

A juíza promoveu a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, consistentes em: limitação de fim de semana e prestação de serviço à comunidade. Foi determinada, ainda, a perda do cargo público, a ser efetivada com o trânsito em julgado.

Por Ingreson Derze

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